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sábado, 11 de agosto de 2012

MENSAGEM DO EVANGELHO - Dia 12 de Agosto de 2012 Dia dos Pais

MENSAGEM DO EVANGELHO 12.08.2012
DIA DOS PAIS

Evangelho (Jo 6,41-51): Então, os judeus começaram a murmurar contra Jesus, porque ele dissera: «Eu sou o pão que desceu do céu». Diziam: «Este não é Jesus, o filho de José?”.”. Não conhecemos nós o seu pai e sua mãe? Como pode, então, dizer que desceu do céu?» Jesus respondeu: «Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai.
»Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo».  Palavra da Salvação

REFLEXÃO

Nesta segunda semana de agosto, mês vocacional, a Igreja nos convida a refletir sobre a vocação para a vida em família, dando uma atenção especial, aos pais, são eles, os pilares que  sustentam a família.
Na família, a figura do pai sempre aparece como o ponto de referencia. A ele são conferidas, as maiores responsabilidades.  Deus coloca nas mãos do pai, o destino e a segurança da família.
 A família, é de origem divina, é o berço de todas as vocações, a primeira comunidade humana, planejada pela mente perfeita e soberana do Criador.
O amor de Deus, infundido em nossos corações, por meio da família é fio condutor de todo o nosso ser cristão.
Fomos criados por amor e para o amor!  Em Jesus, Deus se fez visível, realizando o encontro com a humanidade.  Nele está Deus de forma humana e o humano de forma Divina. Jesus é o caminho humano para chegar a Deus e o caminho Divino para chegar à humanidade.
O Sinal que Jesus dá da sua divindade, é o dom de si mesmo, no resgate e no cultivo da vida. A transformação de quem acolhe o seu amor, torna fonte de vida para outros.
Na Eucaristia, é selada a comunhão de irmãos, sinal inviolável da presença amada de Deus.
No evangelho de hoje, Jesus atinge o ponto mais profundo do mistério do amor de Deus pela humanidade, ao se dar como nosso alimento.
Esse mistério de amor, nos transforma, minando as forças do egoísmo, nos tornando livres para esta comunhão de amor com Cristo e com os irmãos.
 A tradicional identificação de Deus Com “poder” foi a cegueira que impediu os Judeus de reconhecer a revelação de Deus nos pequenos.  Eles rejeitaram Jesus, pela sua origem humilde.
Jesus se faz nosso alimento, o Pão que Ele nos dá, é o Pão da vida, sua própria carne, Pão que nos transforma em templo sagrado, onde Ele faz sua morada, para agir no mundo, através de nós.
A vida iniciada aqui na terra, quando alimentada pelo Pão da vida, não será interrompida com a morte física. É o próprio Jesus que nos faz esta promessa, ao nos indicar o caminho da eternidade: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente”.
Quando Jesus diz: “Quem come da minha carne e bebe do meu sangue permanece em mim e eu nele”, amplia-se o nosso horizonte, aumentando em nós, a responsabilidade de sermos continuadores do seu amor  aqui na terra.
Preocupamos muito com o nosso pão material, queremos ter sempre a garantia de que ele nunca nos faltará, mas às vezes, deixamos de buscar o principal, o Pão  que não perece, o Pão descido do céu.
“Eu sou o Pão que desceu do céu”... Acolher esta revelação de Jesus, é viver o mistério da fé, é estar em comunhão com o Cristo nesta vida e permanecer em comunhão com Ele na eternidade.

Paulo hoje nos manda um recado urgente e importante, além de muito atual. Pois no nosso meio, principalmente no meio dos escolhidos, não pode haver a predominância do egoísmo, mais sim do amor fraterno em Cristo Jesus. Irritação, maldade, calúnia, discriminação, desprezo, nada disso deve acontecer na comunidade cristã, mais sim, o amor manifestado através da caridade.
Devemos lembrar que caridade não é somente colocar a mão no bolso ou na bolsa e pegar uns trocados e dar a um mendigo. Mais sim todo gesto de amor fraterno, de gentileza, de amizade sincera, de aceitação do outro como ele é, faz parte da caridade. Devemos aqui frisar bem que nossa caridade deve ser sincera, pois não devemos ser cristãos hipócritas.
Paulo nos lembra hoje que devemos ser bons uns para com os outros. Bons de verdade e não por interesse como fazem o vendedor, e o político em ano eleitoral.
Devemos ser COMPASSIVOS, isto é, participar do sofrimento do irmão. Dar atenção ao desabafo do irmão e da irmã, aos seus clamores, ao seu sofrimento, seja lá qual for.
O verdadeiro cristão não é aquele que só se comunica com pessoas do seu nível, pessoas que estão bem, e que não estão passando por nenhuma dificuldade. Mais sim, o verdadeiro imitador de Cristo é aquele que tem COMPAIXÃO.
Portanto, neste dia dos pais vivamos mais intensamente a mensagem da palavra de Deus, fazendo com que nossas famílias sejam verdadeiros santuários de vida. Que haja espaço para a comunhão e a partilha entre nós, e que o aparato familiar nos traga esperanças de uma nova convivência na vida da sociedade.

 VERSOS DE HOJE – MEU PAI
Meu pai tu me deste a vida
Meu pai me ensinaste a cantar
Meu pai tu me deste coragem
De trilhar a viagem
E no céu te encontrar
REFRÃO
Meu pai meu irmão meu amigo
Que eu trago comigo
Neste mundo a vagar
Meu pai sempre vive comigo
És o meu grande amigo
Eu só quero lembrar

Meu pai tu me deste alegria
Meu Pai me ensinaste a pregar
Meu pai tua voz tão macia
Cheia de nostalgia
Me inspirou a cantar

Meu pai me educaste pra vida
Meu pai me ensinaste a rezar
Meu pai és coluna bem forte
Que lutou contra a morte
Para a vida salvar
PENSAMENTO DO DIA
“Meu velho pai, meu herói e meu amigo, deixou lembranças que eu trago aqui comigo” Pe Tula

SANTO DO DIA
Inocêncio XI

No dia 19 de maio de 1611, nasceu, na cidade de Como, na Itália, aquele que se tornou o papa Inocêncio XI. Os pais, Livio Odescalchi e Paula Catelli de Grandino, ambos de famílias influentes e da nobreza, batizaram o menino com o nome de Bento Odescalchi.
Na infância, foi entregue para ser educado pelos jesuítas. Aos onze anos, ficou órfão de pai e, aos dezenove, de mãe também. Orientado pelo tio paterno, seguiu estudando direito em Nápoles e Roma. Em 1645, o papa Inocêncio X nomeou-o cardeal diácono da Igreja e, em 1650, foi nomeado bispo de Novarra. Depois, sucedeu esse sumo pontífice, passando a chamar-se Inocêncio XI, em 1676.
Uma de suas primeiras atitudes ao assumir a direção da Igreja foi advertir os cardeais sobre os males do nepotismo instaurado dentro do clero. O resultado foi muito positivo, pois conseguiu acabar com o déficit do tesouro da Santa Sé num período de dois anos.
Mas uma das maiores batalhas que o papa Inocêncio XI travou foi com o rei francês Luiz XIV, que não respeitara os direitos da Igreja a ponto de convocar uma assembléia dos bispos e padres franceses para promulgar quatro artigos que reduziriam sensivelmente os poderes do papa sobre a Igreja francesa. Entretanto Inocêncio XI atuou firmemente e anulou os quatro artigos impostos pelo rei, e ainda puniu os bispos que assinaram tal documento.
Ele foi um papa voltado às carências e ao sofrimento dos mais pobres. Ficou conhecido como "pai dos pobres". Era um homem preocupado com a doutrina da fé e da moral. Também apoiou o rei polonês Sobieski, que derrotou os turcos em Viena. Incentivava os fiéis à comunhão e insistia na educação do clero e na reforma da vida dos monges.
O papa Inocêncio XI morreu no dia 12 de agosto de 1689 e foi beatificado em 1956, pelo papa Pio XII, apesar dos veementes protestos e resistência dos clérigos franceses.



MENSAGEM DO ERVANGELHO - Dia 11 de Agosto de 2012

MENSAGEM DO EVANGELHO 11.08.2012
A FÉ E O GRÃO DE MOSTARDA

Evangelho (Mt 17,14-20): Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus, caiu de joelhos e disse: «Senhor, tem compaixão do meu filho. Ele tem crises de epilepsia e passa mal. Muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!». Jesus tomou a palavra: «Ó geração sem fé e perversa! Até quando vou ficar convosco? Até quando vou suportar-vos? Trazei aqui o menino». Então Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino, que ficou curado a partir dessa hora.
Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: «Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?». Ele respondeu: «Por causa da fraqueza de vossa fé! Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: 'Vai daqui para lá', e ela irá. Nada vos será impossível».

REFLEXÃO

Hoje, uma vez mais, Jesus dá a entender que a medida dos milagres é a medida de nossa fé: «Eu vos asseguro: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: Vai daqui para lá, e ela irá» (Mt 17,20). De fato, como fazem notar São Jerônimo e Santo Agostinho, na obra de nossa santidade (algo que claramente supera as nossas forças) se realiza esse deslocar-se o monte. Por tanto, os milagres aí estão e, se não vemos mais é porque não lhe permitimos os fazer por nossa pouca fé.
Ante uma situação desconcertante e para todos incompreensível, o ser humano reage de diversas maneiras. A epilepsia era considerada como uma doença incurável e que sofriam as pessoas que se encontravam possuídas por algum espírito maligno.
O pai daquela criatura expressa seu amor para o filho buscando sua cura integral, e vai a Jesus. Sua ação é mostrada como um verdadeiro ato de fé. Ele se ajoelha ante Jesus e o impreca diretamente com a convicção interior de que sua petição será escutada favoravelmente. A maneira de expressar a demanda mostra, ao mesmo tempo, a aceitação de sua condição e, o reconhecimento da misericórdia Daquele que pode sentir compaixão dos outros.
Aquele pai menciona o fato de que os discípulos não puderam jogar àquele demônio. Esse elemento introduz a instrução de Jesus fazendo notar a pouca fé dos discípulos. Segui-lo a Ele, se fazer discípulo, colaborar em sua missão pede uma fé profunda e bem fundamentada, capaz de suportar adversidades, contratempos, dificuldades e incompreensões. Uma fé que é efetiva porque está solidamente enraizada. Em outros fragmentos evangélicos, Jesus Cristo mesmo lamenta a falta de fé de seus seguidores. A expressão «nada vos será impossível» (Mt 17,20) expressa com toda a força a importância da fé no seguimento do Mestre.
A Palavra de Deus põe na nossa frente a reflexão sobre a qualidade de nossa fé e, a maneira como a aprofundamos e, nos lembra aquela atitude do pai de família que se aproxima a Jesus e lhe roga com a profundidade do amor de seu coração.

VERSOS DE HOJE – PENSANDO ........

Nesta hora estou pensando
Uma coisa em minha vida
Que me traz felicidade
Mesmo com vida sofrida
Em Jesus a esperança
Nesta história concedida

Nesta hora estou pensando
Como as coisas acontecem
Porque tanto sofrimento
Muitas vidas que padecem
Pois miséria ainda campeia
São pessoas que carecem

Nesta hora estou pensando
E rezando ao bom Jesus
Que resolva o problema
Carregando sua cruz
Muda toda a sua sorte
Traz a vida que reluz

PENSAMENTO DO DIA
“A Bíblia deve estar inscrita em nosso coração” Pe Tula

SANTO DO DIA

Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.
No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.
Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.
Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".
Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.
A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.

Depois da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.
No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as sua "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis.




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

MENSAGEM DO EVANGELHO - Dia 09 de Agosto de 2012

MENSAGEM DO EVANGELHO 09.08.2012
A FÉ DE PEDRO

Evangelho (Mt 16,13-23): Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: «Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem? ». Eles responderam: «Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas». «E vós», retomou Jesus, «quem dizeis que eu sou? ». Simão Pedro respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». Jesus então declarou: « “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus». Em seguida, recomendou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.
A partir de então, Jesus começou a mostrar aos discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: «Deus não permita tal coisa, Senhor!”. Que isto nunca te aconteça!». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: «Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!». Palavra da Salvação.

REFLEXÃO
Hoje Jesus proclama afortunado a Pedro pela sua acertada declaração de fé: «Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’”. Jesus então declarou: ‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu’» (Mt 16,16-17). Nesta saudação Jesus promete a Pedro o primado da sua Igreja; mas pouco depois faz-lhe uma reconvenção por lhe ter manifestado uma ideia demasiado humana e errada do Messias: «Então Pedro o chamou de lado e começou a censurá-lo: «Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!». Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: «Vai para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!» (Mt 16,22-23).
Devemos agradecer aos evangelistas o fato de nos terem apresentado os primeiros discípulos de Jesus tal como eram: não como personagens idealizados, mas como gente de carne e osso, como nós, com as suas virtudes e os seus defeitos; esta circunstância aproxima-os de nós e ajuda-nos a ver que o aperfeiçoamento na vida cristã é um caminho que todos devemos fazer, pois ninguém nasce ensinado.
Dado que já sabemos como foi a história, aceitamos que Jesus Cristo tenha sido o Messias sofredor, profetizado por Isaías e tenha entregue a sua vida na cruz. O que mais nos custa aceitar é que tenhamos de manter presente a sua obra a través do mesmo caminho de entrega, renúncia e sacrifício. Imbuídos como estamos numa sociedade que luta pelo êxito rápido, por aprender sem esforço e de modo divertido, e por conseguir o máximo aproveitamento com o mínimo de trabalho, é fácil acabarmos vendo as coisas mais como os homens do que como Deus. Uma vez recebido o Espírito Santo, Pedro aprendeu por onde passava o caminho que devia seguir e viveu na esperança. «As tribulações do mundo estão cheias de penas e vazias de prémio; mas as que se padecem por Deus ficam suavizadas com a esperança de um prêmio eterno.

VERSOS DE HOJE – VERSOS SOLTOS

Bom dia para o seu Manuel
Pois agora o trem apita
Um bom dia bem gostoso
Para o João e a dona Rita
Dona Rita do Metrópole
Que nosso Deus permita

Bom dia para a garagem
Tão ligados nesta hora
Nos ouvindo com prazer
Meu abraço dou agora
Esperando os professores
Pra sair de estrada afora

Um bom dia pra o João
Um bom dia pra Maria
Um bom dia pro Joaquim
Um bom dia pra Sofia
Que Jesus nos abençoe
Com Maria Estrela guia

Um bom dia animado
Eu também mando agora
Para o povo do sertão
E a cidade nesta hora
Um abraço apertado
Pro Senhor e pra Senhora

PENSAMENTO DO DIA

“Viver a vida em toda a sua extensão deve ser o desejo de todos aqueles que acreditam em Deus” Pe Tula

SANTO DO DIA
Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)

Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica.
Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável, e muita obstinação. Na adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu este título à doze mulheres na última metade do século XX.
Em 1921, ela leu a autobiografia de Santa Teresa dÁvila. Tocada pela luz da fé, se converteu e foi batizada, em 1922. Mas, a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936.
Edith Stein começou a servir a Deusacadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em Instituições Católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por se recusar a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia.
Quatro anos depois, ela realizou sua profissão solene e perpétua recebeu o definitivo hábito marrom das carmelitas, na época, sua mãe já havia falecido. A perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi se juntar a ela neste Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não pode professar os votos religiosos, o momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos.
A Segunda Guerra Mundial iniciou e a expansão nazista se alastrou pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein se dispersou, alguns emigram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa, para um outro na Suíça. Mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia se arrastou indefinidamente.
Em julho de 1942, publicamente os Bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levara e sua irmã Rosa, do Carmelo de Echt. Neste dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do Regime Nazista à mensagem dos Bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda no campo de Westerbork. Ali, Edith Stein, ou a "freira alemã" como a identificaram os sobreviventes, se diferenciou muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a Vontade de Deus, seu intenso sofrimento e dos demais.
No dia 07 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças, foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 09 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.
A Irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo Papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. Esta solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosos, da Alemanha e Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo Sumo Pontífice declarou Santa Edith Stein "co-padroeira da Europa", junto com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena.