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sábado, 11 de agosto de 2012

MENSAGEM DO EVANGELHO - Dia 12 de Agosto de 2012 Dia dos Pais

MENSAGEM DO EVANGELHO 12.08.2012
DIA DOS PAIS

Evangelho (Jo 6,41-51): Então, os judeus começaram a murmurar contra Jesus, porque ele dissera: «Eu sou o pão que desceu do céu». Diziam: «Este não é Jesus, o filho de José?”.”. Não conhecemos nós o seu pai e sua mãe? Como pode, então, dizer que desceu do céu?» Jesus respondeu: «Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai.
»Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo».  Palavra da Salvação

REFLEXÃO

Nesta segunda semana de agosto, mês vocacional, a Igreja nos convida a refletir sobre a vocação para a vida em família, dando uma atenção especial, aos pais, são eles, os pilares que  sustentam a família.
Na família, a figura do pai sempre aparece como o ponto de referencia. A ele são conferidas, as maiores responsabilidades.  Deus coloca nas mãos do pai, o destino e a segurança da família.
 A família, é de origem divina, é o berço de todas as vocações, a primeira comunidade humana, planejada pela mente perfeita e soberana do Criador.
O amor de Deus, infundido em nossos corações, por meio da família é fio condutor de todo o nosso ser cristão.
Fomos criados por amor e para o amor!  Em Jesus, Deus se fez visível, realizando o encontro com a humanidade.  Nele está Deus de forma humana e o humano de forma Divina. Jesus é o caminho humano para chegar a Deus e o caminho Divino para chegar à humanidade.
O Sinal que Jesus dá da sua divindade, é o dom de si mesmo, no resgate e no cultivo da vida. A transformação de quem acolhe o seu amor, torna fonte de vida para outros.
Na Eucaristia, é selada a comunhão de irmãos, sinal inviolável da presença amada de Deus.
No evangelho de hoje, Jesus atinge o ponto mais profundo do mistério do amor de Deus pela humanidade, ao se dar como nosso alimento.
Esse mistério de amor, nos transforma, minando as forças do egoísmo, nos tornando livres para esta comunhão de amor com Cristo e com os irmãos.
 A tradicional identificação de Deus Com “poder” foi a cegueira que impediu os Judeus de reconhecer a revelação de Deus nos pequenos.  Eles rejeitaram Jesus, pela sua origem humilde.
Jesus se faz nosso alimento, o Pão que Ele nos dá, é o Pão da vida, sua própria carne, Pão que nos transforma em templo sagrado, onde Ele faz sua morada, para agir no mundo, através de nós.
A vida iniciada aqui na terra, quando alimentada pelo Pão da vida, não será interrompida com a morte física. É o próprio Jesus que nos faz esta promessa, ao nos indicar o caminho da eternidade: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente”.
Quando Jesus diz: “Quem come da minha carne e bebe do meu sangue permanece em mim e eu nele”, amplia-se o nosso horizonte, aumentando em nós, a responsabilidade de sermos continuadores do seu amor  aqui na terra.
Preocupamos muito com o nosso pão material, queremos ter sempre a garantia de que ele nunca nos faltará, mas às vezes, deixamos de buscar o principal, o Pão  que não perece, o Pão descido do céu.
“Eu sou o Pão que desceu do céu”... Acolher esta revelação de Jesus, é viver o mistério da fé, é estar em comunhão com o Cristo nesta vida e permanecer em comunhão com Ele na eternidade.

Paulo hoje nos manda um recado urgente e importante, além de muito atual. Pois no nosso meio, principalmente no meio dos escolhidos, não pode haver a predominância do egoísmo, mais sim do amor fraterno em Cristo Jesus. Irritação, maldade, calúnia, discriminação, desprezo, nada disso deve acontecer na comunidade cristã, mais sim, o amor manifestado através da caridade.
Devemos lembrar que caridade não é somente colocar a mão no bolso ou na bolsa e pegar uns trocados e dar a um mendigo. Mais sim todo gesto de amor fraterno, de gentileza, de amizade sincera, de aceitação do outro como ele é, faz parte da caridade. Devemos aqui frisar bem que nossa caridade deve ser sincera, pois não devemos ser cristãos hipócritas.
Paulo nos lembra hoje que devemos ser bons uns para com os outros. Bons de verdade e não por interesse como fazem o vendedor, e o político em ano eleitoral.
Devemos ser COMPASSIVOS, isto é, participar do sofrimento do irmão. Dar atenção ao desabafo do irmão e da irmã, aos seus clamores, ao seu sofrimento, seja lá qual for.
O verdadeiro cristão não é aquele que só se comunica com pessoas do seu nível, pessoas que estão bem, e que não estão passando por nenhuma dificuldade. Mais sim, o verdadeiro imitador de Cristo é aquele que tem COMPAIXÃO.
Portanto, neste dia dos pais vivamos mais intensamente a mensagem da palavra de Deus, fazendo com que nossas famílias sejam verdadeiros santuários de vida. Que haja espaço para a comunhão e a partilha entre nós, e que o aparato familiar nos traga esperanças de uma nova convivência na vida da sociedade.

 VERSOS DE HOJE – MEU PAI
Meu pai tu me deste a vida
Meu pai me ensinaste a cantar
Meu pai tu me deste coragem
De trilhar a viagem
E no céu te encontrar
REFRÃO
Meu pai meu irmão meu amigo
Que eu trago comigo
Neste mundo a vagar
Meu pai sempre vive comigo
És o meu grande amigo
Eu só quero lembrar

Meu pai tu me deste alegria
Meu Pai me ensinaste a pregar
Meu pai tua voz tão macia
Cheia de nostalgia
Me inspirou a cantar

Meu pai me educaste pra vida
Meu pai me ensinaste a rezar
Meu pai és coluna bem forte
Que lutou contra a morte
Para a vida salvar
PENSAMENTO DO DIA
“Meu velho pai, meu herói e meu amigo, deixou lembranças que eu trago aqui comigo” Pe Tula

SANTO DO DIA
Inocêncio XI

No dia 19 de maio de 1611, nasceu, na cidade de Como, na Itália, aquele que se tornou o papa Inocêncio XI. Os pais, Livio Odescalchi e Paula Catelli de Grandino, ambos de famílias influentes e da nobreza, batizaram o menino com o nome de Bento Odescalchi.
Na infância, foi entregue para ser educado pelos jesuítas. Aos onze anos, ficou órfão de pai e, aos dezenove, de mãe também. Orientado pelo tio paterno, seguiu estudando direito em Nápoles e Roma. Em 1645, o papa Inocêncio X nomeou-o cardeal diácono da Igreja e, em 1650, foi nomeado bispo de Novarra. Depois, sucedeu esse sumo pontífice, passando a chamar-se Inocêncio XI, em 1676.
Uma de suas primeiras atitudes ao assumir a direção da Igreja foi advertir os cardeais sobre os males do nepotismo instaurado dentro do clero. O resultado foi muito positivo, pois conseguiu acabar com o déficit do tesouro da Santa Sé num período de dois anos.
Mas uma das maiores batalhas que o papa Inocêncio XI travou foi com o rei francês Luiz XIV, que não respeitara os direitos da Igreja a ponto de convocar uma assembléia dos bispos e padres franceses para promulgar quatro artigos que reduziriam sensivelmente os poderes do papa sobre a Igreja francesa. Entretanto Inocêncio XI atuou firmemente e anulou os quatro artigos impostos pelo rei, e ainda puniu os bispos que assinaram tal documento.
Ele foi um papa voltado às carências e ao sofrimento dos mais pobres. Ficou conhecido como "pai dos pobres". Era um homem preocupado com a doutrina da fé e da moral. Também apoiou o rei polonês Sobieski, que derrotou os turcos em Viena. Incentivava os fiéis à comunhão e insistia na educação do clero e na reforma da vida dos monges.
O papa Inocêncio XI morreu no dia 12 de agosto de 1689 e foi beatificado em 1956, pelo papa Pio XII, apesar dos veementes protestos e resistência dos clérigos franceses.



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