O Evangelho de hoje nos mostra Jesus numa vida bastante tumultuada na sua missão, indo de lugar em lugar, passando por todos as redondezas pregando, ensinando e realizando muitos milagres e sinais no meio do povo.
Mesmo que procurasse um meio para se afastar do povo um pouco para rezar, a sua procura se dava de uma maneira incessante, a ponto de não ter tempo nem mesmo para se alimentar.
Tudo isto porque sua presença tinha o poder de atrair muita gente ao seu redor, procurando ouvir a sua palavra e buscaras curas e milagres que ele realizava. E como detalhe importante Ele não deixava de ter sua compaixão e misericórdia para com todos, não dispensando ninguém, mas dando a sua total atenção.
Mesmo cercado de muita gente, em meios a tantas pedidos e solicitações de sua parte, Jesus era desafiado a não perder de vista o verdadeiro rumo de sua missão. O fato de muita gente vir procurá-lo incessantemente, poderia passar pela sua cabeça um sentimento de orgulho e se afastar da missão que o Pai havia confiado a Ele.
Por outro lado, esta situação em que Jesus vivia poderia deixar transparecer que Ele viesse a se auto-afirmar pela sua ação esquecendo a vontade do Pai. Mas o que estava na sua mente era justamente fazer a vontade do Pai, para a realização do Reino de Deus e sua justiça.
E ainda mais poderíamos dizer que a missão de Jesus não se reservava apenas a fazer milagres, mas os mesmo tinham um significado especial, pois sinalizaria a presença do Reino, mas a meta desejada por Jesus era o caminho do sofrimento e da cruz para ser palmilhado.
A avalanche de pessoas que acorriam a procura de Jesus era muito grande, mas Ele não se deixava envaidecer por isso, também não se enganava com toda esta busca insaciável de pessoas por Ele.
Jesus tinha plena consciência de que sua procura dava-se por conta de que, tratava a todos, com maior decência, e também pelo fato de transmitir, palavras de ânimo e de confiança. Fazia isso gratuitamente e sem discriminação, atingindo a todos, pois foi para isto que Ele veio.
Talvez a multidão tenha confundido Jesus como um grande curandeiro popular, que fosse incapaz de dar um salto mais qualitativo e quantitativo na sua fé,
Como já falamos em reflexões anteriores, a fé era o elemento constitutivo para que os milagres de Jesus alcançassem o seu sentido verdadeiro. A fé era como que uma exigência fundamental para que todos fossem beneficiados com o poder Dele.
Não havia condições de controlara a fé das multidões, sem dúvida Jesus se deixava envolver pela sua misericórdia e atendia a todos, mas sempre apontando algo mais superior para dar sentido a sua ação salvífica.
Jesus na era insensível diante dos apelos da multidão, que se encontrava abandonada como ovelhas que não tem pastor.
VERSOS DE HOJE – DOENÇA
A doença é coisa séria
Pois abala a nossa vida
E nos deixa na miséria
Com a cabeça combalida
A doença acompanha
Tanto pobre como rico
E no corpo se estranha
Nos dizendo aqui eu fico
Combater a tal doença
É missão da medicina
Que faz sua diferença
Vai mudando nossa sina
Doe aqui, doe acolá
Grã o pobre do doente
Pede pílula pra tomar
Acabando a dor ardente
A doença não existe
Quem sabe a vida levar
Seu lugar não mais persiste
A saúde tem lugar
PENSAMENTO DO DIA
“Nunca devemos perder a esperanças quando nos encontramos nos momentos de infortúnio” Pe. Tula
HISTÓRIA DE CAUCAIA Você sabia
A 25 de Janeiro de 1863 foi criado em Soure um CURATO, que teve a sua duração a te a criação definitiva da Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres em 1871, Trabalharam aqui em Soure neste Curato os seguintes padres:
Padre Frâncico Pedro da Silva Nolasco
Padre Diocleciano do Rego Mano Teles
Cônego Joaquim Antunes de Oliveira
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