Naquela época tanto os fariseus como os discípulos de João ficavam superintrigados com a atitude dos discípulos de Jesus, pelo fato destes não fazerem jejum como os outros faziam.
Olhando o Evangelho a gente tira a conclusão que Jesus não estava nem aí para esta atitude, mas para Ele o mais importante no Evangelho de Mateus era que, o fundamental no Reino se reservava à prática da misericórdia e da justiça. Jesus insistia nestes pontos que não coincidiam com a religiosidade de seus opositores.
Jesus veio substituir o sistema da Lei, rigidamente seguida pelos fariseus, para dar lugar, e abrir as portas para todos pela justiça que brota a misericórdia.
Ora, podemos perguntar então: Por que Jesus não insistia na importância do Jejum? Jesus tinha plena consciência que a sua presença no meio do povo e ao lado de seus discípulos representava o sinal das esperanças que foram alimentadas há tanto tempo pelos profetas no meio do povo de Deus.
A presença de Jesus, o esposo, deveria ser acolhida não com luto e jejum, mas com muita festa e canto, com muita alegria e não com tristeza. O jejum
guardado por eles possuía uma idéia de que se esperava alguém, que deveria sentar-se a mesa para celebrar o banquete.
Mas, ali estava aquele que iria fazer o verdadeiro banquete da vida, e não se poderia fazer jejum enquanto os convidados estavam com o noivo. Isto é estando com Jesus não era necessário abster-se de alimento, pois com Cristo realizava-se o banquete da vida.
Nesta ocasião Jesus entendeu que a convivência com ele era como que a participação numa festa de casamento. E chegaria o momento oportuno em que o noivo seria tirado do meio deles, e que depois iria se estabelecer mais uma vez um tempo de espera.
O jejum e a oração ganhariam outro sentido noutra ocasião em que os discípulos sentiriam necessidade de fazê-lo. O verdadeiro jejum cristão se faz pensando em Jesus e também por causa de Jesus. O jejum que agrada a Deus, conforme as escrituras, é socorrer os órfãos, amparar as viúvas, e ser solidário com os pobres e pequenino.
Por isso, neste tempo de quaresma, somos orientados nas práticas habituais no exercício da caridade fraterna, através da Esmola, do Jejum, e da Oração. As três práticas alcançam o seu verdadeiro sentido na linha da conversão, quando todas elas forem aplicadas na dimensão profunda do outro, tendo como fontes a justiça e a misericórdia. Deus vos abençoe.
VERSOS DE HOJE – MISERICORDIA E COMPAIXÃO
Não lembreis nossos pecados
Nem as faltas do presente
Confiamos na tua graça
Como um pobre penitente
Vem a nós misericórdia
Compaixão no desalento
Piedade, ò meu Senhor
Venha nós, no sofrimento
Faz prodígios entre nós
Com a força da tua graça
Vem a nós e nos cumule
E nos livre da desgraça
Nós queremos nos lembrar
Do passado do teu povo
Que viveu fidelidade
Construindo um mundo novo
Compaixão, misericórdia...
Nós queremos implorar
Tem piedade do teu povo
Vida nova quer lutar
PENSAMENTO DO DIA
“A maior penitencia que devemos fazer nesta quaresma, é procurar estabelecer entre nós a misericórdia e a justiça” Pe. Tula
HISTÓRIA DE CAUCAIA – Você sabia
Origem dos COSTA GADELHA de Caucaia: Manuel da Costa Gadelha, cavaleiro da Ordem de Cristo, Capitão-Mor e Governador das Armas do Rio São Francisco, português de nascimento, e que obteve a patente de Capitão-Mor em 25 de Abril de 1675, casou-se com Dona Francisca Lopes Leitão, filha de Pedro Leitão Arnoso.
Do casamento de Manuel da Costa Gadelha com Francisca Lopes Leitão nasceram os seguintes filhos:
Bento Fernandes
Violante de Borba
Francisca Lopes Leitão
JORGE DA COSTA GADELHA
Nicolau da Costa Gadelha
João Leitão Arnoso, casado com Dona Luiza de Matos Vasconcelos, filha do Capitão José do Prado Leitão e sua mulher Dona Maria de matos Vasconcelos.
Comentário: nas referencia históricas de Caucaia-Soure encontramos muito o nome de Jorge da Costa Gadelha, que teve a oportunidade de ocupar vários cargos na vida institucional. Inclusive por muitos anos dirigiu a organização dos índios em Caucaia, na Aldeia.
OBS: amanhã continuaremos a delinear os restantes da origem dos COSTA GADELHA de Caucaia, me aguardem.
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