A fé e a vida ou a fé e as obras são duas realidades que não podem se separar uma da outra. Não são duas forças antagônicas, mas duas palavras que se completam. Uma depende da outra, e as duas se complementam na medida que, assumidas as responsabilidades o quadro real se manifesta.
Assim diz a escritura sagrada, mostra-me a tua fé sem as obras que eu mostrarei as obras e ações como expressão da minha fé. È justamente por aí que o apóstolo Tiago quis expressar a vida daqueles que seguem fielmente a Pessoa e a Missão de Jesus Cristo.
Precisamente nesta direção, que o Evangelho de hoje possibilita-nos a refletir sobre o nosso seguimento fiel a Jesus Cristo. Ser discípulo de Jesus comporta em nossa vida três atitudes fundamentais. E estas atitudes devem ser assumidas dentro de uma perspectiva desafiadora, que requer de cada de nós um compromisso de fé e de vida.
A primeira atitude deve começar pela nossa renúncia a nós mesmos, abolindo nossos projetos pessoais, e nos submeter às exigências do Reino de Deus. Deixar de lado o nosso egoísmo, romper com as barreiras do indiferentismo e individualismo, para dar lugar a nossa dedicação toda especial ao próximo e suas carências no centro de nossas preocupações.
Devemos, portanto deixar de lado as nossas preocupações e as formas de pensar a respeito do projeto do Reino, para dar lugar a uma mentalidade mais sólida e radical a estas exigências.
A renuncia que se exige do discípulo, supõe uma aceitação da liberdade que o Reino oferece para torná-lo eficaz e positivo, isto é, que nos abre novos horizontes para fazer única e exclusivamente o bem e amar numa dimensão superior.
A segunda atitude se refere ao caminho de cruz que devemos fazer, poder ser capaz de tomar a cruz e seguir os passos de Jesus Cristo, sendo capaz de enfrentar todas as conseqüências que a missão exige, e mais, com uma dosagem forte de entusiasmo e alegria, apesar das dificuldades encontradas no caminho.
A nossa escolha deve ser consciente, e ao mesmo tempo, livre daquilo que estava fazendo e seguindo. Como bem falou Jesus, quem quiser me seguir tome a sua cruz de cada dia, as alegrias e tristezas, dores e esperanças, fracassos e vitórias. Não podemos deixar de lado se nos decidimos por ELE, o retorno seria uma decepção, uma fraqueza da nossa parte.
A cruz que o discípulo carrega representa a cruz do testemunho verdadeiro de sua fé, que provoca insatisfação com as realidades de injustiça no mundo, e por causa disso, faz caminhar para o calvário a exemplo de Jeus, na certeza da vitória, a ressurreição que Jesus inaugurou como a grande novidade de vida para a humanidade.
Por fim, o discípulo deve estar em condições de aceitar plenamente o chamado de Deus, o convite de SIGAR os passos da caminhada, fazendo do caminho de Jesus o seu próprio caminho, e de seu projeto também o projeto próprio, razão de nossa vida no seguimento radical a pessoa de Jesus.
Por isso não adianta só dizer que tem fé em Jesus, Jesus está comigo, Jesus te ama. São frases e palavras que podem se perder no passar do tempo. É preciso fazer uma avaliação de como estamos expressando a nossa fé. No mundo de hoje crescem os eventos, ou melhor mega eventos que gritam, cantam o nome do Senhor Jesus, mas ao nosso redor, o que nos falta ainda muito? Na verdade, o que nos falta é uma fé mais comprometida com a transformação da sociedade.
Vejam, como é interessante, ontem numa missa falamos sobre a Questão da Ficha limpa, que foi aprovada, e dizíamos da vitória do povo. Pois bem quando terminamos a missa vem um desses piegas para nos dizer que o que nós falamos não tinha nada a ver com a espiritualidade da fé.
Vejam como é triste encontrar pessoas deste tipo que pensam desta maneira, como dissemos atrás fé sem obras, religião da fantasia, religião só de citação bíblicas, bonitas por sinal, mas sem compromisso, pura e mera fantasia para enganar a tantos incrédulos.
Portanto, procuremos fazer da nossa vida uma expressão de fé que tem nas ações e gestos a concretude do nosso ser CRISTÃO verdadeiro.
VERSOS DE HOJE – COISAS DA VIDA
O mundo que estamos vendo
Vai tomando uma direção
São coisas que acontecem
Que não há uma solução
Gestos descontrolados
E também mal informados
Das pessoas neste chão
Os fatos clamam justiça
Plenamente lamentáveis
Unidos na mesma voz
De tais coisas detestáveis
São pessoas inconseqüentes
Muito mais impertinentes
E também intoleráveis
Tudo isto acontece
Pela força e a decisão
As coisas que vida mostra
Que nos traz decepção
Não sei que isto vai mudar
E poder se transformar
E haverá uma solução
PENSAMENTO DO DIA
“Aquela pessoa que se afasta de sua cruz na vida, encontrará cruzes mais pesadas no futuro da caminhada” Pe. Tula
HISTÓRIA DE CAUCAIA – Você sabia
A Primeira vez que a Câmara de Soure-Caucaia se reuniu, foi justamente no dia 17 de outubro de 1759, sendo juiz ordinário André Vidal de Negreiro, Diogo Pereira Lopes. Ele e os maias oficiais assinaram de Cruz a respectiva Ata.
Obs: Amanhã publicarei esta Ata na sua íntegra, aguardem
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