O MANDAMENTO DO AMOR
O Evangelho de hoje vem nos abrir de uma maneira bastante ampla, o tipo de relacionamento humano que deve haver entre as pessoas.
Esta verdade acontece, quando o Mestre nos vem revelar, que o AMOR é a condição única e fundamental para vida alcançar a sua total plenitude.
A maneira como nós idealizamos o amor não coincide com o amor que Jesus fala. Do nosso jeito, estabelecemos determinadas fronteiras e certas barreiras, porém do jeito de Jesus, ele reinterpretou de uma forma bastante radical, sem que haja conveniências.
Jesus chegou ao ponto de mandar que amenos nossos inimigos. Parece coisa inconcebível, mas era verdade mesmo. Esta palavra forte do Mestre não era nada em desacordo ao que o Decálogo dizia. Pois na Lei estava claro que devemos amar nossos amigos e odiar nossos inimigos.
Jesus ao dizer do amor aos inimigos era entrar em relação concreta com aquele que, apesar de não ser amado por nós, mas o Pai o amava da mesma maneira, e por exigência teríamos que ama-lo também. Aquele que se tornava difícil o seu relacionamento, deveria ser encarado como irmão.
Para entender melhor esta situação do que a Lei falava, o próximo se referia as pessoas da família e aquelas mais achegadas. Naquele tempo a palavra ódio e inimigo não possuíam o mesmo sentido de hoje. Se a palavra ódio para nós significa o mesmo que raiva ou ira, uma coisa mais forte, no passado este termo se restringia apenas uma indiferença estabelecida entre pessoas da convivência.
Por outro lado, o inimigo era considerado aquele que estava afastado do círculo da amizade dos outros, enquanto que hoje, esta palavra assume uma conotação bem pejorativa e perigosa, pois ser inimigo de alguém, se trata de um fato bastante constrangedor.
O que fica bem claro nesta reflexão de hoje, a respeito do mandamento do amor, é que através do próprio Decálogo, o mesmo estabelecia parâmetros bem definidos a respeito do amor. Como já dissemos, Jesus alargou estes horizontes e deu ao AMOR uma dimensão muito mais radical e comprometedora. O que estava em jogo na palavra de Jesus era, sem dúvida, a justiça do pai que não mede o tamanho e a extensão de como devemos amar.
O que de fato Jesus veio trazer neste Evangelho, foi justamente apresentar este grande dinamismo do amor. Não acaba com o Decálogo, mas trouxe à Lei uma nova interpretação, fazendo com que o mandamento não fosse propriedade de ninguém, nem favorecesse a grupos religiosos, mas Ele viabilizou a essência do amor num horizonte mais amplo.
É precisamente este ideal de Jesus que vem atualizar o sentido da Lei, e fazer com que ela esteja a serviço do homem, e não o homem a serviço da lei. É o pai do céu que não faz distinção entre pessoas, como bem diz o Evangelho, faz chover sobre bons e maus, sobre justos e injustos.
Por isso, não adianta para nós amar só aqueles que nos amam e gostam de nós. Assim é muito bom. O que Jesus quer é mais radical, não devemos escolher as pessoas para a gente amar, às vezes, porque eu sei que elas vão ser boas para mim, vai me ajudar, ao contrário, na linguagem de Jesus o nosso amor deve ser sem interesses.
A grande virtude do cristão de hoje e de amanhã, é descobrir verdadeiramente o caminho e a estrada de Jesus. Seguir esta rota e não perder de vista todas as suas pegadas. Levar a sério estas palavras de Jesus podem, de certo modo a primeira vista, nos causar determinadas resistências no princípio, mas logo encontraremos o fio condutor que nos vai levar a entender o que Jesus pensa de fato sobre o mandamento do amor.
Por isso, sigamos o ensinamento de Jesus: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem”, Deus vos abençoe.
VERSOS DE HOJE – AMAR DE CORAÇÃO
Quando bate no meu peito
Uma vontade de amar
Este amor tem o seu jeito
É um sonho acalentar
Pois Jesus está comigo
Para sempre eu vou amar
Quando bate no meu peito
Este amor que é cristão
Não importa quem eu ame
O inimigo ou o irmão
Eu só sei que é meu amigo
Vou guardar no meu coração
Quando bate no meu peito
O desejo da união
Evangelho é programa
Que norteia a minha ação
O amor é minha Lei
Que me dá a Salvação
Quando bate no meu peito
Este projeto salutar
Pois Jesus falou a todos
Que devemos nos amar
Não existe uma lei maior
O amor me faz caminhar
PENSAMENTO DO DIA
“Quando o amor entre nós é verdadeiro, não há nada que venha por fim este sentimento salutar” Pe. Tula
HISTÓRIA DE CAUCAIA – Você sabia
Encontra-se registrado no Livro de Arquivos da Freguesia de Soure-Caucaia, no ARQUIVO PUBLICO DO ESTADO DO CEARÁ, o seguinte teor:
Em 12 de fevereiro de 1715, no tocante as projeções eclesiais, a contar dos primeiros tempos, sabe-se que, em quando o Padre Felix de Azevedo missionava junto as aldeias locais, falava-se da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres. Em declarações prestadas por este missionário, sobre os índios de maior notoriedade, consta o nome do Cacique João Ferreira, a quem o mesmo vigário elegeu para o posto de Sargento-Mor. Em suas justificativas, perante a Real Coroa, alega a prestação de serviços relevantes ao Rei e seus súditos. Esse índio e Sargento-Mor, governou o reduto por espaço de doze anos, quando faleceu, tendo por substituto um filho, chamado Diogo Pereira.
Comentário: Conforme aprofundamentos feitos por nós nesta trajetória de estudos, presume-se que a família dos PEREIRA da Serra da Rajada são originários deste Cacique, que quando da expulsão dos jesuítas e, consequentemente de muitos índios, os mesmos emigraram para a Serra, e foram se alojar no atual AMANARI, onde foram mortos, trucidados e, outros maltratados.
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