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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

mensagem do dia 16 DE jANEIRO DE 2012 - Mc 2,18-22

Jesus Cristo na sua grande missão nos trouxe com bastante firmeza o conteúdo de seu projeto de Salvação. A Boa Noticia que Ele anunciava trazia uma transformação nos costumes e nos padrões de vida do povo de sua época.
Isto não quer dizer que, tenha pretendido mudar radicalmente com a estrutura da comunidade judaica, mas o seu projeto vinha de encontro aos padrões de vida que oprimiam o povo, e cerceava a sua liberdade enquanto cidadão.
Ora, este comportamento de Jesus, causava uma ruptura muito forte na vida do povo, mas ao mesmo tampo, era uma grata novidade que trazia e mais uma opção de escolha de um modelo de vida salutar.
Este projeto que Jesus trouxe, encontrou uma forte oposição daqueles que monopolizavam as leis e costumes da época, que até se admiravam da maneira como Jesus se comportava, e também a instrução que Ele dava a seus discípulos.
Para aqueles que nutriam esta oposição a Jesus, a maneira livre em que seus discípulos se comportavam, traria graves conseqüências para as tradições judaicas.
Basta citar como exemplo aquilo que o Evangelho nos mostra, no que diz respeito à prática do jejum. Eles pensavam que Jesus não dava o valor devido, e assim influenciava a vida dos discípulos.
Na Lei judaica o jejum tinha a característica de um tempo de expectativa, de preparação, um tempo de sacrifício em busca da conversão. Mas com a chegada de Jesus, não era a hora devida para esta prática, pois havia chegado com Ele a grande festa da relação íntima entre Deus e os homens.
A missão de Jesus apresentada no Evangelho de hoje, nos mostra claramente, que o Amor de Deus vem para salvar o homem na sua totalidade, e não para fazer manter as estruturas que o escravizam. Portanto, o projeto de Jesus não tinha como alternativa salvaguardar as estruturas caducas e inviáveis daquele tempo, mas trazer a novidade de uma atmosfera diferente no decurso da história.
Foi por isso, que perguntaram a Jesus a respeito daquilo que os discípulos de João faziam e os de Jesus não seguiam a prescrição do jejum. E Jesus prontamente respondeu dizendo que “vocês acham que os convidados para o casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está presente os convidados não podem fazer jejum”.
Na verdade o novo projeto de vida que Jesus veio trazer, não vinha acabar com a lei na sua estrutura, mas dar a esta lei um novo horizonte de interpretação, colocando em primeira linha, o enraizar da presença de Deus na vida humana, e ao mesmo tempo, despertar uma mentalidade de vida, onde se pudesse viver a liberdade em toda a sua extensão.
Neste caso, podemos dizer, Jesus fazia com que os discípulos colocassem em primeiro lugar os sinais do Reino de Deus acima de tudo, sem ter muita preocupação pelas estruturas da sociedade judaica. Por causa desta visão Jesus cada vez mais contou como simpatizadores deste projeto, mas por outro lado sofreu uma forte oposição que carregou por toda a sua vida.
A liberdade do Reino fazia com que os discípulos se prevenissem contra todo e qualquer tipo de idolatria, na qual a presença do absoluto de Deus dava lugar a força das leis e costumes e de seus seguidores.
Aqueles que faziam oposição a Jesus, supervalorizavam as tradições, em detrimento da caridade fraterna, portanto, para eles o essencial era fidelidade às tradições religiosas de seu tempo, e não se importavam com a vivencia do amor fraterno, isto é, a lei dizia a respeito do Amor a Deus e ao próximo, mas eles faziam outra coisa completamente diferente.
Mas também é hora de contextualizarmos esta palavra em nossa vida. O que é mais importante para nós? Ser um católico, cristão que rezamos, devolvemos o nosso dízimo, vamos a missa, fazemos nossa comunhão na Eucaristia, lemos a Palavra de Deus, afinal, fazemos tudo dentro dos trilhos, mas nos esquecemos da prática da caridade, a busca pela justiça, de gestos de solidariedade, de vivermos a comunhão fraterna, a ajuda mútua. Não adianta ir a Igreja e depois fazer tudo errado, como diz a música do Fernando Mendes.
Não queremos cristãos bonzinhos cumpridores de normas e costumes, nós queremos cristãos mais conscientes de sua vocação cristã, com mais coerência naquilo que nos propusermos. Deus vos abençoe.


CERSOS DE HOJE – DEVOTOS DE SANTA EDWIRGES

Ao subir aquele monte
Para a grande devoção
Lá está Santa Edwirges
Busco a sua proteção
Agradeço a saúde
Peço a Deus que me ajude
E segure a minha mão

Os devotos que chegaram
Vindo de todo lugar
Com a mesma intenção
Para Santa alcançar
Tendo a sua intercessão
Rogam a Deus a atenção
Bem no pé deste altar

Tem a missa e animação
Com o povo a cantar
Deus ouvindo seus lamentos
Suas preces implorar
A esta Santa protetora
A Senhora intercessora
Para as graças alcançar

Dezesseis é o grande dia
De estar no santuário
É a nossa romaria
Também nosso itinerário
Cada mês nossa presença
Aumentando a nossa crença
Na paisagem e no cenário

O lugar é agradável
Um contato a natureza
Que encanta os nossos olhos
E nos traz tanta beleza
Nós sentimos Deus presente
De uma maneira permanente
Nos enchendo de riqueza


PENSAMENTO DO DIA

“O abuso do poder e da força são frutos da insegurança das pessoas”
( Pe. Tula )

PENSAMENTO BÍBLICO

“Vocês acham que os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mc 2,19


HISTÓRIA DE CAUCAIA: Você sabia

Em 1810, o Município de Caucaia abrangia os atuais Municípios de São Gonçalo do Amarante, Paraípaba, Paracuru e Trairi. Com a sua extinção em 1898, este imenso território foi loteado entre Parangaba, Maranguape, Pentecostes e Paracuru.
Daí você pode avaliar a grandeza do território de Caucaia, e ainda imaginar hoje o espaço territorial que nós temos hoje. Leia e passe adiante.

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