Estamos diante do primeiro milagre que Jesus fez na Galiléia, precisamente na cidade de Cana. Este fato representa um momento bastante significativo no ministério de Jesus de Nazaré. É a partir deste fato que Jesus começa a realizar a obra que o Pai havia confiado a Ele.
A chegada dos tempos messiânicos é marcada com a transformação da água em vinho, simboliza neste momento que Jesus começa apresentar o porque de sua missão, para que Ele veio, e aos poucos os sinais acompanham o seu ministério.
A idéia que o povo tinha sobre a Instauração do Reino de Deus tinha como comparação, uma grande festa de abundância de muitas comidas e vinho, portanto um verdadeiro banquete. Através de Jesus, o vinho novo do Reino que era oferecido era a representação viva deste sinal.
Um detalhe importante, a qualidade do vinho que era servido era superior ao primeiro que os convidados tomaram, sendo assim, mais uma exemplificação de que o milagre concretizava em toda extensão poder de Jesus que mudava a situação da festa de casamento.
O milagre de cana da Galiléia não se enquadrava nos moldes da religião reinante da época, mas o sinal realizado por Jesus vinha trazer a novidade de que o Reino era algo bem significativo e transformador da história e da vida do povo. Neste sentido, não era uma tentativa superficial de uma nova era, a exemplo dos esquemas antigos dos judeus, mas neste milagre Jesus mostra de cara para que veio.
A transformação da água em vinho é a prova maior de que a partir deste dado haja uma transformação também em toda a estruturada da sociedade, principalmente na religião, que não devia ser mais uma simples fantasia de ritos e costumes sem sentido, mas Jesus trazia algo novo, A NOVIDADE, isto é fazer a vontade do Pai.
Realmente a presença de Jesus no contexto da história do povo fazia despertar esta novidade que nunca tinha acontecido antes. Jesus vem confirmar com bastante clareza as profecias e ao mesmo tempo, mostrar que a mão de Deus estava presente neste seu primeiro gesto diante do povo.
A água que lá estava nas talhas servia para os convidados purificarem suas mãos para o banquete de casamento, como parte do ritual da festa. O Reino que Jesus veio instaurar, esta purificação para a Festa seria feita de outro modo, pois o amor presente no coração deveria ser o fato marcante, em vez da própria purificação das mãos.
A presença de Maria neste fato foi de fundamental importância, pois Ela sentiu de perto a necessidade humana da Festa, e com a presença de Jesus, Ela sabia que algo de novo poderia acontecer. A maior prova é que Maria falou do íntimo do seu coração “fazei tudo o que Ele mandar”. Acreditando realmente na missão do Filho. Portanto, o milagre de Jesus em Caná da Galiléia, vem concretizar aquele encontro que se dá da pessoa com Deus.
VERSOS DE HOJE – BODAS DE CANÁ
Jesus fora convidado
Para as Bodas de Caná
Os discípulos com Ele
E Maria estava lá
Eis que vinho então faltou
Minha hora vai chegar
Fazei o que Ele disser
Pois assim disse Maria
Água se virou em vinho
Foi uma grande alegria
Era o início dos sinais
O milagre acontecia
A notícia tomou conta
De todos os convidados
Boa Nova para o povo
Ficaram admirados
O milagre então se viu
Água e vinho transformados
Este milagre de Cana
Representou um começo
Da missão de Jesus Cristo
Que encontrou o seu apreço
O Reino foi se instalando
Que pra nós teve seu preço
Este início dos sinais
Com firmeza representa
O que Deus tinha pensado
O profeta é quem comenta
O seu Reino começar
Boa Nova alimenta
PENSAMENTO DO DIA
“Basta ter força de vontade e determinação que tudo acontecerá de acordo com nossos desejos” ( Pe. Tula )
PENSAMENTO BÍBLICO
“ Fazei tudo o que Ele disser” Jo.2,5b
HISTÓRIA DE CAUCAIA – Você sabia
Em maio de 1790, o Padre José Rodrigues Pereira recebe do Governo Português Sesmarias, na localidade Corrente em Caucaia, e de terras na região que pegava da Serra da Rajada e Tucunduba, na época o referido sacerdote era Vigário de Soure Caucaia. Donde se deduz que ele foi o primeiro proprietários daquelas terras que hoje representa o Distrito de Tucunduba, passando posteriormente, para outros donos, em 1857 para José da Rocha Mota, e em 1859-60 para a família Pontes Fernandes Vieira.
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