O Evangelho nos apresenta mais uma vez, Jesus em plena cidade de Cafarnaum, dando continuidade sua atividade missionária e evangelizadora, pregando, anunciando e libertando o povo de suas enfermidades.
Quando Jesus adentrou a cidade, logo a notícia correu aos quatro canto da mesma, e a partir deste momento Ele não mais teve sossego. A grande prova disso é que, está bem claro neste trecho, “e tanta gente se reuniu aí, que já não havia lugar nem na frente da casa”.
Era inegável a procura por Jesus, pois aqueles que vinham ao seu encontro, traziam dentro do coração uma dosagem de fé muito grande, isto baseado na riqueza de suas ações em favor do povo. Todos aqueles que eram beneficiados por Jesus poderiam contar a experiência de curas e milagres operados por Ele. As palavras e gestos de Jesus não eram frutos da magia ou da imaginação, mas eram gestos bem concretos na vida deles.
Quando Jesus anunciava a palavra, assim diz o evangelho de hoje, eis que trouxeram um paralítico carregado por quatro homens. Como a multidão era grande apinhada na casa, e não tinham como chegar perto de Jesus, fizeram introduzir a cama através do buraco no telhado da casa.
De acordo com os antigos a doença tinha como causa principal o pecado, e é por isso que Jesus se dirige ao paralítico, exaltando a sua fé e diz para ele que seus pecados estão perdoados. Jesus para libertar o homem vai direto a raiz de toda a situação, o pecado, que às vezes invisível se torna a causa maior de todos os males internos e externos.
Esta atitude de Jesus gerou uma polêmica muito grande, pois os doutores da lei, que estavam presentes retrucaram logo, dizendo que só Deus tem esse poder. Esta forte oposição dos doutores da lei era pública e notória, pois a sua preocupação reservava-se à teorias religiosas tradicionais e escravizadoras, e não de fazer transformar o homem na sua raiz maior, libertando-o do pecado e do mal.
Foi justamente a fé que moveu aquele paralítico a procurar Jesus como a única solução para aquele grave problema que o afligia. E foi por causa desta mesma fé também, que Jesus pôde aproveitar a ocasião e responder na altura contra os preconceitos dos doutores da lei.
E para completar a obra, Jesus afirma que faz cura por dentro e por fora, autoriza e manda que ele saia andando, como o fez muito bem levando a sua cama nas costas. Daí, mais indignação para eles, doutores da lei que viram e ouviram o poder de Jesus superar os seus conceitos a respeito dos homens e mulheres.
Quando o povo constatou o milagre, pôs-se a louvar a Deus num gesto de agradecimento, por ter oferecido Jesus como verdadeiro dom a humanidade pecadora.
Porém os milagres e sinais que Jesus realizava, não podemos perder de vista este detalhe, era para o povo reconhecer de fato, que Jesus era o Filho de Deus. Ao mesmo tempo, os milagres visavam despertar cada vez mais a fé em Jesus Cristo, e também, de ter a coragem e a ousadia de seguir os passos na caminhada da vida. Deus vos abençoe
VERSOS DE HOJE – FATO LAMENTÁVEL
Em pleno centro da rua
Uma morte aconteceu
Muita bala e muito sangue
Pelo chão logo escorreu
Estava um corpo estendido
Pelas balas combalido
Este homem já morreu
É tamanha violência
Em meio a movimentação
Muita gente circulando
Lutando pelo seu pão
A vida não é respeitada
A morte lhe é perpetrada
Sem se ter consideração
Estar difícil de viver
Num mundo tão violento
Onde nos falta o amor
E não há constrangimento
Mata-se por brincadeira
Acha tudo uma besteira
Quantos ficam em desalento
PENSAMENTO DO DIA
“O Evangelho dá para a nossa vida um significado diferente daquilo que o mundo oferece” ( Pe. Tula )
PENSAMENTO BÍBLICO
“Levante-se pegue a sua cama e ande” Mc2,11
HISTÓRIA DE CAUCAIA: Você sabia
A Aldeia de Nossa Senhora dos Prazeres teve a sua origem semelhantes a outras aldeias dos arredores de Fortaleza, mais ou menos oficializada a 20m de Dezembro de 1741. Porém fala-se que a Aldeia de Caucaia foi desmembrada de Fortaleza em 14 de Janeiro de 1755, já outros falam que se tornou Aldeia pela Carta Régia, de 22 de outubro de 1735, tendo como fundador o Capitão-Mor do Ceará, Francisco Xavier Miranda Henrique.
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